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terça-feira, 5 de abril de 2011

PAULO, EXPLICA!!!




Ora, se morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos.

Pois sabemos que, tendo sido ressuscitado dos mortos, Cristo não pode morrer outra vez: a morte não tem mais domínio sobre ele.

Porque morrendo, ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas vivendo, vive para Deus.

Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus.

Portanto, não permitam que o pecado continue dominando os seus corpos mortais, fazendo que vocês obedeçam aos seus desejos.

Não ofereçam os membros dos seus corpos ao pecado, como instrumentos de injustiça; antes ofereçam-se a Deus como quem voltou da morte para a vida; e ofereçam os membros dos seus corpos a ele, como instrumentos de justiça.

Pois o pecado não os dominará, porque vocês não estão debaixo da lei, mas debaixo da graça.

E então? Vamos pecar porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De maneira nenhuma!

Não sabem que, quando vocês se oferecem a alguém para lhe obedecer como escravos, tornam-se escravos daquele a quem obedecem: escravos do pecado que leva à morte, ou da obediência que leva à justiça?

Mas, graças a Deus, porque, embora vocês tenham sido escravos do pecado, passaram a obedecer de coração à forma de ensino que lhes foi transmitida.

Vocês foram libertados do pecado e tornaram-se escravos da justiça.
Falo isso em termos humanos por causa das suas limitações humanas. Assim como vocês

ofereceram os membros dos seus corpos em escravidão à impureza e à maldade que leva à maldade, ofereçam-nos agora em escravidão à justiça que leva à santidade.

Quando vocês eram escravos do pecado, estavam livres da justiça.

Que fruto colheram então das coisas das quais agora vocês se envergonham? O fim delas é a morte!

Mas agora que vocês foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus, o fruto que colhem leva à santidade, e o seu fim é a vida eterna.

Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Assim, meus irmãos, vocês também morreram para a lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerem a outro, àquele que ressuscitou dos mortos, a fim de que venhamos a dar fruto para Deus.

Pois quando éramos controlados pela carne, as paixões pecaminosas despertadas pela lei atuavam em nossos corpos, de forma que dávamos fruto para a morte.

Mas agora, morrendo para aquilo que antes nos prendia, fomos libertados da lei, para que sirvamos conforme o novo modo do Espírito, e não segundo a velha forma da lei escrita.

Que diremos então? A lei é pecado? De maneira nenhuma! De fato, eu não saberia o que é pecado, a não ser por meio da lei. Pois, na realidade, eu não saberia o que é cobiça, se a lei não dissesse: "Não cobiçarás".

Mas o pecado, aproveitando a oportunidade dada pelo mandamento, produziu em mim todo tipo de desejo cobiçoso. Pois, sem a lei, o pecado está morto.

Antes, eu vivia sem a lei, mas quando o mandamento veio, o pecado reviveu, e eu morri.

Descobri que o próprio mandamento, destinado a produzir vida, na verdade produziu morte.

Pois o pecado, aproveitando a oportunidade dada pelo mandamento, enganou-me e por meio do mandamento me matou.

De fato a lei é santa, e o mandamento é santo, justo e bom.

E então, o que é bom se tornou em morte para mim? De maneira nenhuma! Mas, para que o pecado se mostrasse como pecado, ele produziu morte em mim por meio do que era bom, de modo que por meio do mandamento ele se mostrasse extremamente pecaminoso.

Sabemos que a lei é espiritual; eu, contudo, não o sou, pois fui vendido como escravo ao pecado.

Não entendo o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que odeio.

E, se faço o que não desejo, admito que a lei é boa.

Neste caso, não sou mais eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim.

Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo.

Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo.

Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim.

Assim, encontro esta lei que atua em mim: Quando quero fazer o bem, o mal está junto a mim.

Pois, no íntimo do meu ser tenho prazer na lei de Deus;

mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros.

Miserável homem eu que sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?

Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! De modo que, com a mente, eu próprio sou escravo da lei de Deus; mas, com a carne, da lei do pecado.

Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus,
porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte.

ROMANOS (6,7,8)